O prédio da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), na Vila Industrial, no município paulista de Campinas, foi alvo de um atentado na noite de quarta-feira (21). A RAC é responsável pela publicação dos jornais Correio Popular, Diário do Povo, Notícia Já, Gazeta do Cambuí, Gazeta de Piracicaba, Gazeta de Ribeirão, revista Metrópole e proprietária da Agência Anhanguera de Notícias (AAN), do portal Cosmo On Line e da gráfica e bureau GrafCorp.
Três homens deixaram um carro próximo à sede do grupo e se dirigiram à lateral do prédio. Um dos suspeitos quebrou o vidro de uma das janelas do andar térreo, pelo lado de fora, com uma marreta e tentou jogar uma granada dentro da sala, onde funciona parte da GrafCorp. O artefato não explodiu. Ninguém ficou ferido.
Segundo informações da polícia, trata-se de uma granada de uso militar, com alto poder de destruição. A granada bateu contra uma grade de proteção localizada atrás do vidro da janela, que teria servido como escudo, e caiu próxima à sarjeta, na rua de paralelepípedos.
Granadas têm uma alça de segurança que é retirada e pinos que são destravados antes da explosão. Um dos pinos não destravou no momento em que a alça de segurança foi retirada, por isso o dispositivo não explodiu. Além das Polícias Civil e Militar, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) também esteve no local. O Gate fará a perícia da granada para verificar modelo e potência de destruição.
Uma câmera de segurança instalada perto da portaria registrou a ação dos três homens chegando perto da janela. Dois ficaram a poucos metros do suspeito que quebrou o vidro. As câmeras registraram quando o vidro foi estourado. Após lançar a granada, os três suspeitos saíram correndo em direção ao carro.