Seca faz Rio Negro baixar a nível recorde no Amazonas

A estiagem que castiga boa parte do Estado do Amazonas está fazendo com que o nível baixo das águas dos Rios Negro e Solimões isole comunidades rurais e assuste as autoridades. Em Manaus, o nível do Rio Negro continua batendo recorde em relação a 1963, ano da maior estiagem de sua história. No interior, sete municípios da calha do Solimões estão sob estado de emergência.

A estiagem do Rio Negro está secando até os igarapés dentro de Manaus. Na medição de ontem do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o Negro estava com 19,64 metros, 4 centímetros abaixo da marca da mesma data de 1963. A expectativa é de que o nível deste ano bata o recorde histórico de outubro de 1963, de 13,64 metros. “Mas continuamos frisando que só podemos diagnosticar o ranking da seca em outubro”, destacou o geólogo do CPRM Daniel de Oliveira.

A situação é mais dramática no interior. A Defesa Civil estadual a decretou estado de emergência em São Paulo de Olivença. Trata-se do sétimo município na calha do Rio Solimões e seus afluentes Purus e Juruá sob a medida. Pelo menos 3 mil pessoas de comunidades rurais estão isoladas. Segundo a Defesa Civil, a ajuda ainda não chegou aos municípios porque o órgão espera resposta desde a semana passada a uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre o que será permitido fazer num ano eleitoral.

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