São Paulo é a capital que mais vai receber profissionais na segunda etapa do programa Mais Médicos, do governo federal. Serão 82, que começam a tratar a população na segunda-feira, 4. Pelo menos outros 16 já atuam na capital, entre brasileiros e estrangeiros. Eles foram integrados ao Programa Saúde da Família (PSF) e atendem em unidades periféricas.

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De acordo com a lista oficial do Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro é a segunda capital brasileira mais contemplada nesta fase, com 60 profissionais escalados, seguida por Fortaleza, com 42, e Distrito Federal, com 32. Na contramão, Maceió não receberá nenhum médico pago pelo governo Dilma Rousseff (PT) – a capital de Alagoas não se inscreveu.

Em São Paulo, os novos contratados representam somente 2,2% do atual déficit. A cidade precisa de 3,7 mil profissionais para preencher vagas abertas tanto na rede direta quanto na terceirizada, sob o comando de Organizações Sociais (Oss).

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Outros 42 municípios paulistas foram atendidos na segunda fase do Mais Médicos, alcançando 276. Com maior demanda, as Regiões Metropolitanas concentram grande parte dos profissionais. As cidades de Guarulhos e Campinas, por exemplo, estão no topo – juntas, somarão 30 novos médicos. Santos, Guarujá e Praia Grande, no litoral, assim como Indaiatuba, Jandira e Itatiba, no interior, também constam da lista.

Ranking

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No ranking estadual, São Paulo só perde para a Bahia, que receberá mais médicos, se somadas as duas etapas do programa. Segundo o ministro Alexandre Padilha, a explicação está nas regras, que privilegiam o tamanho da população que depende exclusivamente do SUS e a quantidade de pobres.

“Vamos continuar a distribuição de médicos utilizando esse critério. É a forma de atender quem mais precisa. O Estado de São Paulo foi o que mais pediu médicos, mais de 2,5 mil. Os municípios terão a sua solicitação integralmente atendida até março de 2014”, afirmou.

Em todo o País, é esperada a chegada de 2.167 médicos até o fim da tarde desta terça-feira, 29 – os primeiros começaram a chegar no sábado, 2, e se juntam aos 1.499 que já trabalham em regiões carentes do Brasil, 819 brasileiros e 680 estrangeiros. / COLABOROU CLARISSA THOMÉ