Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) terminaram o primeiro exame de DNA do caso Isabella Nardoni e concluíram que é da menina o sangue que estava nas paredes da sala e no lençol do quarto de onde ela teria sido jogada do 6º andar do Edifício Residencial London, na zona norte de São Paulo. A prova se soma às escoriações, ao corte de 0,5 centímetro na testa e à lesão no pescoço da garota e reforça a tese de que ela teria sido agredida no apartamento.

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Os peritos que vão fazer o laudo sobre o local do crime ainda aguardam o relatório de análise das roupas da madrasta Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 24 anos. Em uma blusa dela foi encontrada uma mancha de substância semelhante a sangue. Os peritos querem saber se esse sangue é de Isabella e estão fazendo o exame de DNA no material recolhido. ?A extração do DNA de uma mancha é complicada e difícil?, afirmou um perito.

Esse foi o caso das amostras encontradas no Ford Ka de Alexandre Carlos Nardoni, de 29 anos, o pai de Isabella. Algumas dessas amostras não tinham material suficiente para a realização do exame. ?Isso não significa que a amostra não era sangue. É preciso muito cuidado com esse tipo de informação?, disse um outro perito. Outro exame que ainda não foi concluído é o que verifica a causa da morte de Isabella.

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