As empresas Sambaíba e Santa Brígida, onde o movimento de paralisação começou, têm, juntas, quase 20% da frota de ônibus que circula na cidade. As duas companhias são consideradas entre os profissionais do setor como os melhores locais para trabalhar, por liberarem, por exemplo, a opção de motoristas e cobradores fazerem a quantidade de horas extras que quiserem.
Os trabalhadores da Sambaíba são mais organizados. A Santa Brígida é conhecida por não aderir às manifestações, além de não comparecer às assembleias do sindicato.
À frente das duas viações estão famílias tradicionais no sistema de transporte de São Paulo. Quem comanda a Santa Brígida é o empresário Luis Saraiva. Os irmãos Carlos Alberto e Carlos Henrique Fonseca são da Sambaíba. Vistas como discretas, as duas famílias mantêm boa relação entre si, têm grande influência no sindicato patronal e bom trânsito no poder.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.