Brasília – O delagado titular do 78º Distrito Policial de São Paulo, Marcos Gomes de Moura, disse hoje (20) que o roubo de dois quadros do Museu de Arte de São Paulo (Masp) ocorreu durante a troca de turno dos vigias que faziam a segurança do local.
Segundo ele, o museu tem 30 vigias, mas a polícia ainda não sabe quantos trabalhavam no momento do crime. O delegado informou que nenhuma das pessoas ouvidas até o momento disse ter escutado ou visto qualquer coisa.
"Estamos analisando tudo com muita cautela, e qualquer declaração agora seria precipitada e leviana", declarou Moura.
O crime ocorreu nesta madrugada, entre 5h e 5h30. Dois quadros foram roubados do museu que é um dos cartões-postais da cidade: o Lavrador de Café, do pintor brasileiro Candido Portinari, e o Retrato de Suzanne Bloch, do espanhol Pablo Picasso.
Moura informou que a ação durou entre três e quatro minutos. Primeiro os assaltantes arrombaram a porta de vidro que fica no vão livre do Masp. Depois, com um macaco, levantaram outra porta. Por fim, quebraram a porta de vidro que dá acesso ao acervo.
De acordo com ele, os vigias ouvidos até agora não souberam informar se as três portas tinham alarme e se o circuito interno de câmeras estava funcionando.