Rosinha nega intenção de retirar bloqueador de celular de Bangu

A governadora eleita do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho (PSB), negou hoje ter admitido retirar o bloqueador de celular instalado no presídio de Bangu 1  no Rio. ?Em nenhum momento falei que ia tirar os bloqueadores, falei que ia procurar os serviços de comunicação para estudar uma alternativa para não atrapalhar o sinal dos celulares dos moradores vizinhos do presídio?, explicou a governadora, ao chegar hoje à sede nacional do PSB, em Brasília.

Irritada com a manchete do jornal ?O Globo?, ela disse que, quando fala em estudar a questão, é para buscar uma alternativa que não prejudique a população. O bloqueador de celular funciona emitindo um sinal eletromagnético que interfere no sinal dos aparelhos celulares e impede as ligações em  um raio de cerca de 500 metros.

A princípio, o bloqueador emitiria sinais para todos os lados, até mesmo para fora dos muros dos presídios, mas durante meses as empresas selecionadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a fabricação do equipamento tentaram reduzir esse efeito. Pela resolução 308 da Anatel, de 11 de setembro, que normatizou o uso de bloqueadores, não existe nenhum limite de tolerância para o vazamento do sinal.

Apesar de negar a interpretação dada à sua declaração, Rosinha disse hoje que ?existem outros meios, como detector de metais? para impedir a entrada de celulares nos presídios. Não esclareceu, contudo, se esse sistema poderia substituir os bloqueadores no caso de não haver uma solução técnica para o transtorno causado aos moradores de Bangu, na zona oeste do Rio.

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