Rio – A governadora Rosinha Garotinho exonerou ontem cerca de 40 fiscais que ocupavam cargos de chefia na área tributária do governo e dividiu a Secretaria Estadual de Fazenda em duas: a estadual de Finanças, de responsabilidade de Mário Tinoco, e a de Receita estadual, cujo secretário é o procurador Virgílio Augusto da Costa Val. Essas mudanças foram feitas por medida de segurança, para evitar novas fraudes na área fiscal. Além disso, toda a cúpula da Secretaria de Fazenda dos governos Garotinho e Benedita terá o sigilo bancário quebrado e esses relatórios farão parte da CPI que vai avaliar o caso Silveirinha, e que será instaurada no próximo dia 3.
A governadora também criou uma corregedoria tributária, cujo titular será alguém de fora do governo, provavelmente ligado à justiça, além de um projeto de lei que autoriza o corpo jurídico do estado a ocupar o cargo de fiscal, sem a necessidade de ser fiscal de carreira. Durante a coletiva, realizada no Palácio das Laranjeiras, Rosinha também informou que mandou um ofício ao secretário de Segurança, coronal Josias Quintal, pedindo a abertura de inquérito policial contra os fiscais envolvidos no desvio dos US$ 32 milhões.