Rombo de assessor de Rosinha pode ser maior

O juiz Lafredo Lisboa, da III Vara Criminal da Justiça federal no Rio, está apreciando um pedido do Ministério Público Federal ao governo suíço para seqüestrar, imobilizar e repatriar os US$ 33,4 milhões depositados em contas num banco daquele país. Os procuradores do MP federal continuam suas investigações sobre o caso.

Antônio Carlos Sasse, secretário de Fazenda no governo Garotinho, acredita que possa haver mais envolvidos na cobrança de propinas de grandes empresas. Segundo ele, eles podem ter depositado o dinheiro em outros bancos. O primeiro escândalo no governo de Rosinha Matheus estourou quinta-feira. Quatro funcionários do alto escalão do Fisco do Rio que trabalharam no governo de Anthony Garotinho e quatro auditores da Receita Federal estão sendo investigados pelo Ministério Público, pela Polícia Federal e pela Receita Federal por extorsão, lavagem de dinheiro e remessa ilegal de mais de US$ 30 milhões para a Suíça.

Um dos envolvidos seria Rodrigo Silveirinha Corrêa (foto), ex-subsecretário de Administração Tributária da Secretaria de Fazenda e ex-assessor de campanha de Rosinha. Ele foi exonerado anteontem do cargo de presidente do Conselho de Desenvolvimento Industrial do estado (Codin). Entre 1999 e 2000, Silveirinha era responsável pela fiscalização das 400 maiores empresas do Rio e controlava o programa de reestruturação da fiscalização de empresas fluminenses.

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