O governo do Distrito Federal interditou parcialmente a Rodoviária do Plano Piloto após vistorias detectarem dilatação nas fissuras da estrutura que dá sustentação ao piso superior do local. A previsão do governo é de iniciar a obra em 15 dias, com duração de cerca de três meses a um custo de R$ 6 milhões. A instabilidade da plataforma levou as autoridades locais a alterarem o fluxo do trânsito nas proximidades.

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Vistorias feitas pela Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital) detectaram uma dilatação de 0,4 centímetro para 1,5 centímetro nas fissuras da estrutura ao longo de três meses. O governo avaliou que o processo de licitação normal não seria o mais adequado, devido aos riscos e ao transtorno que uma obra demorada causaria para a população. A gestão tenta aprovar junto ao Tribunal de Contas a contratação emergencial da obra.

O tráfego de carros e motocicletas será permitido apenas na pista que liga o Eixo L Sul ao Eixo L Norte, segundo explicou o governo. Por ali, condutores que se deslocam da Asa Sul para a Asa Norte poderão seguir na mesma via, porém, com apenas duas faixas de acesso liberadas. Já a terceira faixa será revertida para atender o fluxo dos motoristas que seguem em sentido contrário, da Asa Norte para a Asa Sul.

Nenhum veículo poderá atravessar a via que liga o shopping Conjunto Nacional ao Conic, no sentido Norte-Sul. Por ali o trânsito será totalmente interrompido e só será permitida a passagem de pedestres e ciclistas. Os estacionamentos da parte superior da rodoviária também serão temporariamente interditados, informou o governo.

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Para atender aos usuários de ônibus que desciam na pista da plataforma superior entre o Conjunto Nacional e o Conic, uma parada provisória será instalada no paredão que fica ao lado do Buraco do Tatu. No sentido contrário, um novo ponto de embarque e desembarque de passageiros será criado para dar conta da demanda dos ônibus que acessavam a plataforma na via, sentido Sul-Norte.

“Sei do transtorno que uma medida emergencial como essa causará à vida da nossa população, mas precisamos, em primeiro lugar, pensar na segurança e na vida das pessoas que passam por ali todos os dias”, disse o governador Ibaneis Rocha (MDB), segundo nota divulgada pela sua gestão.

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“Como foi uma interdição abrupta, esperávamos que nesses primeiros dias pudesse haver alguma confusão. Vamos reforçar com cartazes nas plataformas superiores a informação de que os ônibus não vão passar mais naquele local, por enquanto, mostrando para as pessoas o lugar correto para onde eles terão que seguir”, disse o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. (COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL)