Três semanas após o assassinato de sete pessoas, o governo do Rio inaugura na manhã de hoje uma companhia com 136 policiais militares no bairro da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
O maior policiamento tem o objetivo de reduzir a ação de traficantes que, segundo a policia, são os responsáveis pelas mortes dos jovens.
“Não há UPP (Unidade de Policia Pacificadora) aqui no momento. Não podemos colocar algo que não temos logística para fazer. Isto hoje não é possível, então, temos uma solução intermediária”, afirmou o secretário de Segurança Publica do Rio, José Mariano Beltrame.
O efetivo da companhia é formado por cerca de 60 PMs que integraram o batalhão de campanha durante a ocupação do Exército no Complexo do Alemão e policiais deslocados de outras unidades da Baixada Fluminense.
Após a onda de crimes, policiais civis e militares já tinham feito uma megaoperação em várias comunidades do Rio.
Na ocasião, a polícia disse que os suspeitos teriam fugido da região onde ocorreram os crime para o morro do Chapadão, em Costa Barros.
Entre as mortes registradas nas últimas semanas estão os seis jovens que foram torturados e mortos após tomarem banho de cachoeira em uma mata que dá acesso à favela da Chatuba, no último dia 8. Os corpos dos garotos foram localizados dois dias depois, à beira da rodovia Presidente Dutra.