As águas do Rio Tietê baixaram, mas deixaram grande quantidade de lixo acumulada em pontos turísticos de Salto, no interior de São Paulo. Equipes da prefeitura iniciaram nesta segunda-feira, 14, a remoção de toneladas de garrafas PET, plásticos, pedaços de isopor, latas e restos de madeira que o rio carregou para a cidade, depois das inundações registradas na capital e em municípios da Grande São Paulo, na sexta-feira, 11.

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O material se acumula no Parque das Lavras e na Praça da Concha Acústica, onde ficam monumentos históricos, como o Memorial do Rio Tietê e a Ponte Pênsil. O lixo ficou depositado também nas pedras do entorno da cachoeira, principal atração turística da cidade, que ficaram encobertas pelas águas.

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, no local a limpeza ainda não é possível pois o rio continua alto, cerca de 3,5 metros acima do nível normal. A prefeitura terá de refazer o muro da Ilha dos Amores, derrubado pelas águas.

As 30 famílias que deixaram as casas alagadas na área ribeirinha voltaram para os imóveis e enfrentam a limpeza do lodo e sujeira, com ajuda do município.

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Alagamento

Mesmo sem chover há três dias, as águas do Rio Tietê subiram e alagaram ruas e casas em Tietê, também no interior de São Paulo, entre a noite de domingo, 13, e a manhã desta segunda-feira, 14. Na Avenida Fernando Costa, conhecida como Beira-Rio, pelo menos vinte casas ficaram alagadas e três famílias foram retiradas dos imóveis pela prefeitura. A enchente é consequência das chuvas torrenciais que atingiram a Grande São Paulo na sexta-feira.

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De acordo com a prefeitura, a situação foi agravada pela abertura das comportas das hidrelétricas existentes no rio em Pirapora do Bom Jesus e Salto, para dar vazão ao excesso de água.