Rio (AE) – O número de mortes violentas (relacionadas a homicídios, suicídios e acidentes de trânsito, entre outras causas) aumentou ao longo da década de 90 praticamente em todas as regiões, atingindo principalmente o sexo masculino, cuja incidência chega a ser mais de três vezes maior do que as mortes violentas associadas ao sexo feminino. No ano passado, a proporção média de óbitos por causas não-naturais no País foi de 15,74% para os homens (ante 14,17% em 1990) e o das mulheres, 4,45% (4,33% em 1990).

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Entre os óbitos de adolescentes e jovens adultos na faixa dos 15 aos 24 anos provocados por causas violentas, a média nacional chegou a 68,7% do total de mortes registradas nos cartórios civis, chegando a 77,4% na Região Sudeste, praticamente o dobro das mortes registradas para o sexo feminino (38,1%) na região. Em 1990, o número de mortes violentas no País na mesma faixa etária foi de 60,3%. No Sudeste era de 64% para homens, 30% para mulheres.

Em números absolutos, o Rio de Janeiro lidera as estatísticas, com 225 óbitos masculinos por causa violenta para cada 100 mil habitantes, seguido de Paraná (216,8), Pernambuco (208,3), Rondônia (177,1) e São Paulo (177,1). Com relação aos óbitos femininos, o ranking se inverte, com Amapá (34,7 morte por 100 mil), Roraima (27,7), Rondônia (27,6), Mato Grosso (26 3) e Acre (25,0) ocupando as piores posições na tabela.

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