Rio de Janeiro faz mutirão de teste rápido para HIV

A Secretaria de Saúde do Estado do Rio promoveu hoje o segundo dia do mutirão de testes gratuitos de Aids na Cinelândia, no centro da capital fluminense. As informações são da Agência Brasil.

A iniciativa tem como objetivo estimular o diagnóstico e o tratamento precoce da doença. Para atender à população, foi montada uma tenda no local, em que uma equipe formada por voluntários e funcionários da secretaria esclarecem dúvidas, distribuem panfletos explicativos e preservativos.

A ação é parte da campanha anual “Fique Sabendo”, realizada pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro. Ontem, primeiro dia de evento, foram realizados 262 exames. Segundo a gerente de DST/Aids, Sangue e Hemoderivados da secretaria, Denise Pires, a expectativa é que hoje o número de testes aumente devido à maior divulgação do evento.

Segundo Denise, a “campanha faz parte de um esforço nacional de facilitar o diagnóstico precoce do HIV, dando visibilidade ao teste. Quanto antes a pessoa souber que está contaminada, maiores são as chances de viver bem, apesar da doença”, disse a gerente.

Para realizar a testagem, a pessoa deve se cadastrar, retirar uma senha e assistir a uma palestra sobre as formas de transmissão da aids. Na palestra, ela é informada que, para aqueles que se expuseram a situações de risco até três meses antes do exame, o resultado pode ser negativo, apesar de estarem infectados com o vírus, devido a um fenômeno denominado “janela imunológica”. O teste é realizado logo após a palestra e fica pronto em 30 minutos. O resultado é entregue individualmente por um profissional de saúde.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 530 mil pessoas tem o vírus do HIV no Brasil. Muitos ainda ignoram a situação.

A secretaria informou ainda que entre os anos de 1982 e 2012, foram notificados 90.461 casos de aids no estado. Em 2011, o Rio de Janeiro apresentou taxa de 32 casos a cada 100 mil habitantes.

Entre os anos de 1984 e 2006, a mortalidade pela doença apresentou queda, saindo de 11,4 óbitos para 9,9 por 100 mil habitantes. Porém, a partir de 2007, ocorreu uma ligeira tendência de aumento, atingindo dez óbitos a cada 100 mil habitantes. Em 2009, foram registrados 11 óbitos por 100 mil habitantes.

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