Ao menos 28 pessoas, das quais 20 policiais militares, ficaram feridas durante os confrontos ocorridos da noite desta quinta-feria ontem durante a megamanifestação contra o aumento dos preços dos transportes públicos. Quatro das vítimas foram atingidas por tiros. O levantamento da Secretaria de Saúde do Rio é preliminar. A quantidade de feridos pode crescer durante o dia.

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Os PMs que precisaram ser levados a hospitais integravam o grupo de 72 que permaneceram sitiados dentro da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Eles foram atacados a pedradas e coquetéis molotov quando formavam um cordão de segurança em frente à escadaria do Palácio Tiradentes (sede do Legislativo fluminense). Acuados, trancaram-se dentro da Alerj, onde formaram barricadas com sofás, móveis e latões de lixo na entrada principal, pela avenida Primeiro de Março, e pelos acessos laterais da rua da Assembleia.

Oito manifestantes também foram hospitalizados, quatro deles baleados. Leonardo Silva e Leandro Silva dos Santos receberam tiros nas pernas e estão no Hospital Municipal Souza Aguiar (Centro). Bruno Alves dos Santos, levado para o Hospital do Andaraí, recebeu um tiro no ombro esquerdo. O nome do quarto baleado ainda não foi divulgado.

Os quatro manifestantes com ferimentos espalhados pelo corpo, vitimados por pedradas e espancamentos, foram liberados no decorrer da madrugada. Ao redor da Alerj, a situação, ao amanhecer, era desoladora. As carcaças de dois carros queimados na lateral do palácio (rua São José)impressionava os quem chegavam ao Rio pelas barcas de passageiros que ligam a capital ao município de Niterói.

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A destruição parcial do prédio histórico e as pichações em todas as edificações da região da Praça 15 destacavam-se em uma paisagem repleta de garis e profissionais do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), que ocuparam a área ao final da noite de ontem.

Praticamente todas as lojas, bares, restaurantes, farmácias e bancos nas ruas da Assembleia e São José foram depredados e saqueados.

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