Conforme as informações do jornal O Dia, a denúncia partiu de um advogado, cujo nome foi mantido em sigilo, que encaminou um documento ao Ministério Público do Rio, ao Comando-Geral da PM e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ).
De acordo com os dados revelados, um homem identificado como Maurício iria contratar alguém de dentro do quartel para servir comida envenenada a Beira-Mar. A pessoa receberia US$ 20 mil (cerca de R$ 74,6 mil) para fazer o “serviço”. Beira-Mar está preso no Batalhão com outros traficantes, como Elias Maluco, desde que um motim resultou na morte de quatro presos e na destruição do presídio Bangu 1.
O autor da denúncia afirma trabalhar para a Drug Enforcement Administration (DEA), a agência norte-americana de combate às drogas. Em um dos diálogos reproduzidos no documento, Maurício diz ter sido contratado por “Robert Mile, Mario e Jess, os quais são do escritório do DEA em São Paulo”.
O presidente da OAB/Rio, Octávio Gomes, admitiu ter conhecimento da denúncia. A OAB enviou uma cópia ao secretário de Segurança Pública, Roberto Aguiar. De acordo com o jornal, as assessorias do secretário Roberto Aguiar e do comandante-geral da PM, coronel Francisco Braz, não se pronunciaram sobre as denúncias. (Terra)