Retirada da MP dos Sacoleiros alivia empresariado

Criticada por ter nascido exclusivamente para atender às pressões do Paraguai, a chamada "MP dos Sacoleiros", retirada nesta terça-feira (18) do Congresso, não deixará saudades nem no empresariado brasileiro, nem entre os fiscais da Receita Federal. Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a decisão permitirá corrigir o timing político de uma eventual política de apoio econômico ao país vizinho.

A indústria de eletroeletrônicos, potencial prejudicada pela MP, comemorou com cautela porque sabe que o tema pode ser retomado. "Veio em boa hora", comentou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Ele disse que os deputados haviam modificado a MP, tornando-a mais prejudicial à indústria do que a proposta original do governo.

A MP 380, ou MP dos Sacoleiros, na prática legalizava o comércio na fronteira entre Brasil e Paraguai. Quando regulamentada, ela permitiria que empresas importadoras de pequeno porte trouxessem de R$ 100 mil a R$ 120 mil em mercadorias do país vizinho, com recolhimento único de tributos federais na fronteira.

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