Ao apresentar o relatório preliminar da inspeção realizada na região serrana do Rio de Janeiro, o presidente do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia do Estado (CREA-RJ), Agostinho Guerreiro, disse que 80% das mortes em decorrência das chuvas seriam evitadas, caso a legislação ambiental do País fosse respeitada pelas prefeituras das cidades afetadas. “Técnicos apuraram que o desmatamento fez a velocidade da cabeça-d’água atingir em alguns trechos mais de 100 km/h”, afirmou.
Além do diagnóstico, o documento sugere um conjunto de obras de baixo custo para evitar a repetição da tragédia na região. “São intervenções simples nas encostas e pequenas barragens no alto dos rios para controlar a velocidade e o volume das águas. O que matou as pessoas foi esta combinação, além dos deslizamentos”, declarou o presidente do Crea-RJ.