Brasília (AE) – Os militares que participam do resgate do acidente com o Boeing 737-800 encontraram ontem o que pode ser mais um corpo das vítimas do acidente. As equipes de resgate levaram os restos mortais encontrados na mata para a Fazenda Jarinã, mas não confirmaram se trata-se de um novo corpo ou de partes de algum outro já encontrado. Se for confirmado que se trata de um novo corpo, restarão três para serem encontrados, das 154 pessoas que morreram no acidente.

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Na tarde de ontem chegou ao local da queda do avião uma equipe do Corpo de Bombeiros com três cães farejadores para auxiliar na busca das vítimas. Além dos cães, as equipes de resgate que estão no local onde caiu o avião da Gol ganharam reforços de três soldados, um oficial e quatro bombeiros da Aeronáutica.

Na quinta-feira, as equipes de busca do Exército e da Aeronáutica conseguiram deslocar a cabine do avião, como foi feito com as asas e o trem de pouso do Boeing da Gol. A esperança era localizar, embaixo dos destroços, os corpos que continuam desaparecidos. O trabalho para erguer e deslocar a cabine, que pesa três toneladas, demorou cinco horas. No entanto, os militares não encontraram corpos embaixo dos destroços.

Além das equipes de resgate que percorrem a floresta amazônica, a Força Aérea mantém um avião-radar que demarca os quadrantes onde podem ser encontrados os corpos desaparecidos e o cilindro de voz da tripulação.

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O Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal recebeu na noite de quinta-feira mais quatro corpos de vítimas do acidente aéreo. Até o momento, o IML recebeu 149 corpos, dos quais 144 foram reconhecidos por meio de diferentes tipos de identificação: impressões digitais, arcadas dentárias e exames de DNA, que permitem traçar a ligação genética com os parentes. Desse total, 125 já foram retirados do IML pelos familiares para o enterro.