Remédios poderão ter reajuste médio de 3,18% no País

A partir do próximo dia 31, os preços dos remédios comercializados nos País poderão ser reajustados no índice médio de 3,18%. O porcentual foi anunciado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) nesta sexta-feira (14). O próximo reajuste é previsto para março de 2009. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os valores foram determinados para três faixas de remédios, de acordo com o nível de competição nos mercados e o grau de participação dos genéricos nas vendas.

Na faixa 1, que prevê o aumento de 4,61%, há cerca de 8 mil apresentações terapêuticas (a forma em que o remédio é oferecido aos consumidores), como antidepressivos, antidiabéticos e expectorantes. A 2, de 3,56%, abrange em torno de 2 mil apresentações, entre eles antibióticos e diuréticos. A terceira e última, de 2,52%, afeta aproximadamente 14 mil apresentações, como o Viagra, o Xenical e o Yasmin.

No cálculo, a CMED considerou o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) acumulado, de 4,61% entre março de 2007 e fevereiro, o fator de produtividade fixado em 2,09% e a variação dos custos do setor. De acordo com a agência, os medicamentos fitoterápicos, homeopáticos e os de que trata a Resolução CMED 5 de 2003 e a Resolução CMED 3, de 2004, não são submetidos aos reajustes.

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