Um relatório sigiloso do Ministério Público Federal (MPF) sobre a análise de mais de 50 mil litros de leite da Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), na cidade mineira de Passos, confirmou a adição de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) ao produto, segundo o Jornal Hoje, da TV Globo. Segundo o jornal, não foi constatada soda cáustica nos lotes analisados.

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O documento revela ainda que a adulteração destruía as vitaminas A e E, além de poder causar problemas no estômago e intestino, quando ingerido em pequena quantidade. Em alta concentração poderia "até matar ou provocar a perfuração das córneas se em contato direto com os olhos", de acordo com a reportagem.

Há pelo menos três dias a Vigilância Sanitária iniciou a procura por um local apropriado para descartar 66 mil litros de leite apreendidos pela Polícia Federal (PF). Por enquanto, ele é mantido nos tanques da Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande (Coopervale), em Uberaba. A intenção, segundo o Jornal Hoje, seria enviar o leite para municípios mineiros ou paulistas, que estariam se recusando a recebê-lo.

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