Confiante nos argumentos técnicos que embasam o seu relatório propondo a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a relatora da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Kátia Abreu (DEM-TO), tem pressa de levar o seu parecer a voto no plenário. "Não tem por que adiar a votação", argumentou. O partido Democratas avalia que o governo está desarticulado no Senado e que a melhor estratégia para aprovar o fim da CPMF no plenário é votar o quanto antes para não dar chance ao governo de reorganizar a sua base de apoio, cooptando tucanos e revertendo dissidências do PMDB.

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Kátia Abreu passou a manhã desta segunda-feira (12) se preparando para enfrentar o debate com os aliados do governo em torno da apresentação do seu parecer às 14h. Depois de 60 dias em que mergulhou no estudo do Orçamento da União para 2008, socorreu-se com economistas para dar base técnica ao relatório e fugir da discussão essencialmente política em que se confrontam governo e oposição, a senadora se considera preparada para o embate na CCJ.

"Estou pronta para essa discussão que se dá em torno das verbas para saúde, do orçamento, do Brasil e vai muito além do governo e da oposição", afirmou. Ela disse que estudou muito para chegar hoje ao plenário da CCJ com um relatório "responsável" que aponta soluções viáveis de substituição da CPMF.

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