Às voltas com o convite para assumir a Secretaria de Justiça da Bahia, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, Nelson Pellegrino (PT-BA), diz ainda não ter certeza se vai propor o indiciamento do ex-chefe da Satiagraha, delegado federal Protógenes Queiroz, em seu relatório final. “Ainda estou analisando. Em relação ao Protógenes é preciso saber se foi legal ou não os agentes da Abin manusearem conteúdo interceptado. Se eu concluir que não foi legal, ele pode ser indiciado por vazamento.”

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A uma semana de apresentar o texto final, ele também afirma ter dúvidas em relação ao possível pedido de indiciamento do ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda e do banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity. “Eu não indiciei figuras emblemáticas que passaram pela CPI, como os delegados Protógenes Queiroz e Paulo Lacerda, e o banqueiro Daniel Dantas, porque nós não tínhamos nenhum elemento comprobatório de que eles fizeram interceptações ilegais. No caso do Protógenes, não há nenhum indicativo de interceptações ilegais.”

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