O relator da reforma política na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Rubens Otoni (PT-GO), afirmou ontem que vai manter os pontos polêmicos no substitutivo. A idéia é levar o debate para o plenário da Câmara dos Deputados. Rubens Otoni afirmou que a reforma é necessária, já que o modelo eleitoral brasileiro é defasado, de 1940, e já cumpriu o seu papel.
Rubens Otoni enumerou os três pontos considerados por ele os mais polêmicos: o financiamento público das campanhas, as listas fechadas pré-ordenadas de candidatos por partido e o fim das coligações nas eleições proporcionais. Para o relator, o debate mais aprofundado sobre esses pontos deve ficar para o plenário da Câmara dos Deputados.
Ele afirmou que o plenário é o espaço para emendas e destaques e onde se pode fazer uma ampla negociação que possibilite a aprovação da reforma ainda no primeiro semestre do próximo ano, com tempo suficiente para ir para o Senado e ainda ser aprovado até o dia 30 de setembro e valer para as eleições de 2006.