Rio – Quatro dias após o início da intervenção federal no sistema de saúde do Rio, o prefeito da cidade, Cesar Maia(PFL), deu mostras de que não vai facilitar os trabalhos para a normalização do atendimento na rede hospitalar. Em mais um capítulo da queda-de-braço, política iniciada logo após ser eleito, no ano passado, ele exonerou ontem 51 funcionários em cargos de comissão, entre diretores, gerentes, e subgerentes, de quatro dos seis hospitais sob controle do Ministério da Saúde desde sexta-feira. Além disso, segundo denúncias de servidores da Empresa Municipal de Informática do Rio, teria mandado suspender os serviços de computação nas unidades requisitadas pelo governo federal. A resposta do governo federal veio logo no fim da tarde, quando a assessoria jurídica do Ministério entrou com uma ação cautelar na Justiça Federal para garantir a reintegração dos servidores nos cargos comissionados e impedir a suspensão de qualquer serviço realizado atualmente nos hospitais sob intervenção.

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