São Paulo – O ministro do Trabalho e Emprego, Jaques Wagner, afirmou ontem que a reforma trabalhista não gera empregos e que é preciso estabelecer uma relação mais transparente entre empresários e trabalhadores. “O que gera emprego é o crescimento da economia”, afirmou. Mas, segundo o ministro, a reforma vai ajudar a tirar os trabalhadores da informalidade.

Até agora o consenso foi obtido com tranqüilidade, enfatizou Wagner, acrescentando que os fóruns podem se tornar espaços permanentes se as discussões forem conduzidas de forma madura. “Não para se reunir todos os dias, mas para ser referência de negociação nacional entre empresários e trabalhadores”, finalizou Wagner.

O ministro negou que o governo tenha propostas ou projetos específicos para a reforma sindical e trabalhista. Segundo ele, as mudanças serão o resultado de um consenso entre trabalhadores e empresários. “Nós somos os mediadores para a reforma e contamos com a contribuição das conferências (fóruns de debate) nesse processo de negociação”, disse Wagner, referindo-se às discussões sobre as reformas nas relações de trabalho que estão ocorrendo nos estados.

O ministro reafirmou que a primeira parte do texto sobre a reforma trabalhista deverá ser enviada ao Congresso Nacional ainda em outubro. Ele reafirmou que não vê obstáculos em encaminhar as propostas em partes.

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