Às 13 horas (horário de Brasília) deste domingo, deve começar para os cerca de 5,3 milhões de estudantes a segunda etapa da maratona do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Hoje os candidatos têm de estar preparados para a prova mais longa do exame.

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Serão 90 questões de linguagens (português e língua estrangeira) e matemática, além da redação. O candidato tem cinco horas e meia para finalizar a prova – uma hora a mais do tempo do primeiro dia do exame. A dica geral para superar com tranquilidade a bateria de exercícios e o texto é que os inscritos levem água e alguma coisa para comer, como barras de cereal.

 

Os candidatos só podem sair após duas horas e meia de prova. Apenas quem sair na última meia hora do exame poderá levar os cadernos de questões.

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Segundo professores consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo, as questões de matemática costumam ser as mais exigentes do Enem – por possuir uma abrangência de temas. A prova de linguagens normalmente exige mais interpretação de texto do que conteúdos específicos. Uma leitura atenta das questões e dos textos de apoio ou imagens pode fazer a diferença na hora das respostas.

No caso de língua estrangeira, serão cinco questões do idioma selecionado na inscrição – inglês ou espanhol. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, informou que não é possível trocar de opção no momento da prova. Quando o Enem estreou a prova de língua estrangeira, no ano passado, as perguntas eram em inglês, com alternativas em português – modelo que deve se manter este ano.

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Texto

Fórmulas e decorebas não vão adiantar na redação, a maior novidade da prova. O candidato terá de escrever um texto dissertativo argumentativo, com o mínimo de oito linhas. O Enem exige que o candidato apresente uma proposta de intervenção à problemática proposta no tema da redação.

Segundo a professora do Laboratório de Redação do Objetivo, Maria Aparecida Custódio, o ideal é que se escreva um texto direto. “Quanto mais objetivo, mais chance tem de se sair bem. O aluno tem de mostrar competência de texto, coesão, e não esquecer de apresentar a proposta de intervenção ao tema.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.