A obra de restauração da BR-319 (ligação entre Manaus e Porto Velho), que causou polêmica na semana passada ao ser atacada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a ganhar selo verde do governo no sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O andamento da obra, na avaliação da equipe coordenada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi considerado no balanço de hoje como adequado.

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Embora Carlos Minc tenha deixado claro que “eticamente” e “moralmente” estaria impedido de dar o licenciamento ambiental, o prazo de conclusão da rodovia continua previsto para o final de 2012. O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, disse que, independentemente do que foi noticiado pela imprensa, espera que a licença ambiental para o início das obras seja concedida no dia 15 de junho. De acordo com o documento sobre o andamento das obras do PAC, a equipe de Dilma deu selo verde, o que caracteriza como adequado o ritmo de andamento da obra, tanto para o trecho 1 da BR-319 – que vai do quilômetro 198 ao 656 – quanto para o trecho 2 – quilômetro 656 ao 814 .

O investimento previsto para a obra de recuperação da estrada até 2010 é de R$ 600 milhões.

O ministro Minc disse que a licença ambiental para a BR 319 poderá sair até 15 de junho, como prevê o ministro dos Transportes, desde que sejam cumpridas as exigências de preservação das margens da rodovia. Ele reafirmou que o governo vai mudar a forma de licenciamento para hidrelétricas, gás e petróleo. No caso das hidrelétricas, o licenciamento será feito por bacias e no caso do petróleo e gás, o licenciamento será por campo e não por poços. O objetivo é ganhar tempo nos licenciamentos, tornando o processo mais fácil e mais barato.

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