Rebelião termina com seis mortes

A rebelião no Complexo Penitenciário do Puraquequara, em Manaus, teve curta duração, mas deixou trágico saldo de seis mortos, dos quais cinco detentos e um agente penitenciário da empresa contratada para administrar o complexo, o Instituto Nacional de Administração Prisional (Inap).

Esta empresa, por sinal, foi o principal motivo, segundo os detentos, da rebelião. Eles reclamam de maus tratos e pouco caso, uma vez que os guardas do Inap são terceirizados e não demonstram qualquer vínculo com a sociedade amazonense. Os detentos alegam que eram constantemente agredidos sem motivos aparentes.

Choque

A rebelião durou poucas horas. Deflagrada no início da tarde, terminou antes do anoitecer com a entrada da tropa de choque no complexo. No confronto que se seguiu, aconteceram as mortes. A Polícia Militar justifica o saldo negativo de seis mortes com a resistência demonstrada pelos presidiários no momento da invasão.

A ação policial no Puraquequara foi comanda pelo próprio secretário de Justiça e Cidadania do Amazonas, Lélio Lauria.

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