Mais uma rádio pirata foi fechada pela polícia no início de madrugada deste sábado (2). Com o prefixo 103.5, funcionava na zona sul da capital paulista e chegou a interferir na comunicação entre aeronaves e o controle de vôo. Na manhã de ontem, o Aeroporto de Congonhas teve suas operações suspensas por um período, até que fosse possível restabelecer esse tipo de comunicação.

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A Infraero conseguiu detectar a região onde estaria a antena e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) enviou técnicos para localizar o estúdio e o transmissor. Na última quarta-feira outra emissora clandestina operada por uma igreja evangélica foi fechada também na zona sul.

Com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil e do Comando da Aeronáutica (Comaer), fiscais da Anatel seguiram para o Jardim Vera Cruz, na região do Jardim Ângela, próximo à represa do Guarapiranga. O estúdio da rádio pirata funcionava em uma casa sem número da Rua Angelo Tarchi. Cinco pessoas foram detidas e todo o equipamento ali encontrado apreendido.

Interrogados, os detidos confessaram que o transmissor, com a caixa preta e a antena estavam instalados na Rua do Campinho, a alguns quilômetros dali, depois do final da Avenida M´ Boi Mirim. No local, os peritos descobriram que se trata de um equipamento com potência de 200 watts.

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Além de apreender os equipamentos, os policiais levaram os detidos para serem ouvidos pela delegada de plantão da delegacia do Jardim Herculano (100º DP). Como o crime é afiançável, ele poderão ser liberados mediante o pagamento da fiança estabelecida. Os policiais daquela delegacia, porém, se negam a fornecer qualquer informação sobre os detidos e sobre a decisão da delegada com relação à fiança.