Rio de Janeiro – A vigilância do espaço aéreo no Rio de Janeiro durante os Jogos Pan-Americanos será feita por radares e seis aeronaves extras, além das que são utilizadas normalmente no monitoramento da cidade. O esquema de defesa aérea durante o Pan, divulgado nesta quarta-feira (11) pelo 3º Comando Aéreo Regional (3º Comaer), compreende, ainda, a criação de áreas de exclusão nos locais de competição, em que somente as aeronaves autorizadas poderão sobrevoar.

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"Nessas áreas de exclusão ou de sobrevôo restrito, só serão permitidas aeronaves autorizadas, como de segurança pública e defesa civil. Caso outras aeronaves tentem sobrevoar pontos como o Estádio do Maracanã, o Autódromo de Jacarepaguá ou o Complexo Esportivo de Deodoro, serão alertadas para mudar de rota. E poderão ainda ser interceptadas e, em último caso, até mesmo abatidas", disse o coordenador de Defesa Aérea do Pan, coronel Átila Raimundo da Silva Júnior.

O coronel informou que a Aeronáutica está preparada para enfrentar qualquer tipo de ameaça. Segundo ele, um levantamento feito pelo Centro de Controle do Tráfego Aéreo no Rio de Janeiro não apontou a existência de riscos. "Nós estamos preparados para enfrentar qualquer tipo de ameaça –  por isso é que nós colocamos helicóptero, que é de baixa velocidade, colocamos uma de média velocidade e uma de grande velocidade", afirmou.

Átila Raimundo da Silva Júnior também informou que haverá aeronaves de segurança em terra e sobrevoando o espaço aéreo. "Nós temos dois tipos de alerta: um na base, onde a aeronave fica pronta para decolar, com o tempo de cinco a dez minutos, ou alerta em vôo, quando ela fica em determinado ponto do espaço aéreo pronta para ser direcionada a qualquer momento", explicou.

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Os ultraleves estão autorizados para vôos nas áreas fora de competição, desde que utilizem o transponder (equipamento de segurança semelhante a um radar) e que tenham comunicação por rádio. Já os vôos de  asa delta e de atividades de pára-quedismo direcionado (parapente e paraglider) estarão proibidos em toda a cidade durante o Pan-Americano.

O esquema de segurança é coordenado pela Aeronáutica, mas tem participação da Polícia Federal, da Receita Federal e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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