brasil

Rachaduras: Braskem estuda alternativas para paralisação de fábricas em Alagoas

O presidente da Braskem, Fernando Musa, reafirmou durante teleconferência que a empresa segue avaliando alternativas para a paralisação das fábricas de cloro-soda e dicloretano em Maceió (AL). Segundo o executivo, ainda não há uma estimativa sobre seu impacto financeiro para a companhia porque o processo dessas unidades é complexo.

“Temos realizado diversos estudos e avaliado os resultados de estudos independentes realizados pelo Serviço Geológico do Brasil, que tem feito uma avaliação independente. No momento, buscamos alternativas do que pode ser feito para garantir a segurança da população na região. É um processo complexo”, disse Musa durante teleconferência com analistas e investidores. O executivo não foi específico sobre expectativa para retorno das operações.

Conforme relatório divulgado ontem pelo Serviço Geológico do Brasil, estudos indicaram que a atividade da empresa foi a causadora da instabilidade no solo na região. Musa observou que a empresa já tem tomado providências para garantir o fornecimento de seus clientes em termos logísticos. “É algo que temos feito há algum tempo. Se for preciso aumentar as importações isso será feito”, afirmou. A empresa ainda avalia se será preciso trazer sal para a unidade de Alagoas.

Mais cedo, a petroquímica anunciou que, em função dos desdobramentos decorrentes da divulgação do Relatório nº 1 pelo Serviço Geológico, iniciou o processo de paralisação da atividade de extração de sal e da consequente paralisação das fábricas de cloro-soda e dicloretano localizadas no bairro do Pontal da Barra, em Maceió. No comunicado, a empresa informa ainda que está avaliando os impactos na planta de PVC em Marechal Deodoro (AL) e nas suas unidades do Polo de Camaçari (BA), uma vez que estão integradas na cadeia produtiva.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo