Das 2.415 mil novas vagas de medicina que serão abertas até o próximo ano, pouco menos da metade (1.055) estão na região Nordeste. Sudeste (680) e Norte (310) são as outras regiões com maior número de novos postos. O balanço foi divulgado hoje pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação), que afirmou que o custo adicional será de R$ 339 milhões, além de R$ 142 milhões para manutenção da ampliação da oferta.

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O ministro voltou a defender a maior oferta diante do número de médicos brasileiros –a estimativa é de que há 1,8 médicos para cada mil habitantes no país, abaixo de países como Uruguai (3,7) e EUA (2,4). Ele reconheceu, no entanto, que também é necessária a elaboração de uma política para estimular o recém-formado a permanecer no estado onde se formou, ao invés de migrar para grandes centros. “Não basta simplesmente uma política de interiorização das faculdades de medicina. É preciso uma política para atrair esses profissionais para as áreas de baixa disponibilidade de médicos.”

Das 2.415 novas vagas, 1.615 serão em universidades federais. A maior parte delas (1.260) será ofertada em cursos novos, em quanto as demais (355) serão resultado de expansão de cursos existentes. Das 800 novas vagas em instituições privadas, pouco mais da metade estão na região sudeste, entre São Paulo (220) e Minas Gerais (240). “A estimativa é que o setor [privado] consiga oferecer 400 vagas já a partir do segundo semestre, disse o secretário de regulação do ensino superior, Jorge Messias.

Entre as públicas, o ministro acredita que 30% das vagas poderão ser ofertadas ainda em 2012. Para ampliar a oferta, o governo deve contratar novos docentes para as universidades federais -o ministro estima a necessidade de concurso público para ingresso de 1.618 novos professores nas instituições.

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