O laudo preliminar da Defesa Civil aponta que os acessos da Estação da Luz, na região central, ficarão abertos apenas no lado da Rua Mauá. De acordo com Milton Persoli, coordenador municipal do órgão, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Secretaria Estadual de Cultura terão de apresentar projetos de limpeza e de restauro antes de pedirem autorização para que a entrada dos passageiros do sistema sobre trilhos possam fazer o acesso pela face do imóvel no Parque da Luz, lado que foi consumido pelas chamas causando a destruição do Museu da Língua Portuguesa. Os documentos devem ser apresentados à Subprefeitura da Sé.

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A unidade cultural fica dentro da estação. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil dizem que um curto-circuito durante uma troca de lâmpadas pode ter causado o incêndio nesta segunda-feira, 21. O local não tem alvará de funcionamento nem Auto Vistoria de Corpo dos Bombeiros (AVCB). O governo do Estado alega que a documentação estava em processo de regularização, tanto pela CPTM quanto pela pasta da Cultura.

Ainda não há prazo para que as linhas 7-Rubi e 11-Coral voltem a funcionar. A circulação das linhas 1-Azul e 4-Amarela do Metrô acontece normalmente, mas sem a interligação dos trens. Na estação da Luz, passam cerca de 300 mil passageiros por dia. A decisão de liberar a circulação da CPTM, segundo Persoli, será tomada em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O temor da Defesa Civil e dos bombeiros é de que a trepidação causada pelas composições prejudique a estrutura. Por isso, o IPT deve fazer testes com os trens, ainda nesta terça-feira, 22, para ver como a estrutura do prédio reage.

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