A Polícia Civil prendeu na noite de ontem cinco suspeitos de participarem de uma quadrilha especializada em assaltos a condomínios na Grande São Paulo. Segundo os policiais, as prisões ocorreram quando o grupo tentava fazer outro assalto a um condomínio. Houve tiroteio e pelo menos cinco pessoas fugiram. Dois suspeitos ficaram feridos e um deles continua internado. O estado de saúde dele não foi informado.

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Investigadores da 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubos do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) disseram ter identificado pelo menos dez pessoas que planejavam roubar um condomínio de luxo no bairro do Taboão, em São Bernardo do Campo. Eles também identificaram o local onde o grupo fazia reuniões e rastrearam quatro veículos usados pelos suspeitos. As investigações começaram há 20 dias.

Segundo a polícia, os homens se reuniram em uma casa na Vila Liviero, na zona sul de São Paulo, antes de sair para o suposto assalto. A polícia seguiu os suspeitos que estavam em um Toytota Corolla – com registro de roubo – até um condomínio de duas torres na rua Olinto Demarchi, em São Bernardo do Campo.

Um dos carros do grupo foi cercado pelos policiais após entrar no condomínio. Dois passageiros atiraram contra a polícia e foram atingidos pelos policiais. Eles fugiram e abandonaram o veículo próximo ao local.

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No automóvel, havia um homem de 25 anos baleado. Com ele, foi encontrado um revólver calibre 38. Também havia uma pistola calibre .380 e ferramentas que poderiam ser usadas para arrombamentos, segundo a polícia.

 

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A polícia também prendeu um homem de 35 anos suspeito de dirigir o carro. Ele estava ferido e usava um colete à prova de balas. Ele foi encontrado em uma moita em um terreno próximo de onde estava o carro.

 

Outros dois suspeitos que estavam em um Fiat Punto também foram detidos pela polícia.

Um Gol e uma moto Honda identificados durante as investigações foram apreendidas na rua Renato Augusto Romeiro César.

Ao ser questionado por policiais sobre a rápida abertura do portão para os suspeitos que não moravam no local, o porteiro do prédio, de 34 anos, confessou envolvimento com a quadrilha. Ele disse aos policiais que ganharia R$ 6 mil para facilitar o roubo.

Os suspeitos serão indiciados sob suspeita de formação de quadrilha, receptação, porte ilegal de arma e resistência.