Campo Grande, MS (AE) – Acusados por vários crimes que vão desde formação de quadrilha até tráfico de drogas, 19 integrantes da Polícia Militar Rodoviária do Mato Grosso do Sul foram presos ontem pela Polícia Federal, em seis cidades do estado. São um tenente, um subtenente, quatro soldados, oito cabos e cinco sargentos. O 20.º acusado, soldado Arlindo Carmo Rodrigues, de Aquidauana, no Pantanal, está foragido.

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Depois de investigações que duraram mais de um ano, eles foram presos a partir de 5h da madrugada, quando foi desencadeada a ?Operação Gato de Botas?, com 100 policiais federais, munidos de 20 mandados de prisão e 22 de apreensão. Foram apreendidas armas, munições, celulares e uma quantidade ainda não calculada de dinheiro.

Os mandados foram expedidos pela 3.ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande. Segundo explicou o coordenador da operação, delegado da PF em Dourados, Bráulio César Galone, as investigações começaram em agosto do ano passado.

Na ocasião, um traficante preso no Paraná denunciou um dos esquemas criminosos praticados pelo grupo. A denúncia foi verificada, resultando na identificação dos 20 policiais. Toda movimentação dos patrulheiros envolvidos nos crimes, foi acompanhada pelos agentes federais. A ação permitiu que os 19 presos fossem localizados em casa e em postos de serviços de Campo Grande, Dourados, Ponta Porá, Nioaque, Amambaí e Terenos.

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Os dois oficiais foram encaminhados para o Comando Geral da PM. Outros graduados e os praças foram para o Presídio Militar, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

O levantamento feito pela PF, conforme disse Galone, concluiu que o grupo é responsável por vários crimes. ?São delitos como formação de quadrilha, falsificação de documentos, receptação de veículos, contrabando, prevaricação, corrupção passiva e até comprometimento com o tráfico de drogas?, disse.

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