O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Thomas Traumann, disse nesta sexta-feira, 07, que a política de publicidade do governo federal em relação à internet tem evoluído ao longo dos últimos anos.
“Em 2011, os gastos de publicidade da Secom em internet foram em torno de 8%, em torno de 9,5% em 2012. Em 2013, eles foram para 11,5% e este ano o orçamento já anunciado ano passado iria para 15%. É uma evolução natural”, afirmou o ministro, ao comentar os resultados da “Pesquisa brasileira de mídia 2014 – Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira”, encomendada pela Secom.
De acordo com o ministro, não foi a pesquisa que fundamentou a evolução nos gastos com publicidade em internet. “Essa é uma evolução que o mercado todo já está fazendo”, comentou.
Traumann destacou que o Palácio do Planalto tem feito um trabalho forte na rede mundial de computadores, como o lançamento da página oficial do Palácio do Planalto no Facebook e o relançamento do Portal Brasil.
“Já temos essa avaliação clara de que a internet é um espaço privilegiado onde a comunicação do governo tem de estar. Temos feito uma política desde o ano passado de tentar uniformizar os sites dos ministérios, de utilizar a internet como plataforma privilegiada nas informações do governo”, disse o ministro.
O Ibope ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios entre os dias 12 de outubro e 6 de novembro de 2013, para coletar os dados que compõem a “Pesquisa brasileira de mídia 2014 – Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira”.
Segundo o estudo, a média de uso de internet de segunda a sexta-feira é de três horas e trinta e nove minutos, mais que o tempo dedicado à televisão (três horas e vinte nove minutos), ao rádio (três horas e sete minutos) e aos jornais impressos (uma hora e cinco minutos).