Brasília – O PSOl escolheu um número de fácil memorização e redondo para estrear nas urnas do ano que vem. O partido participará da eleição de 2006 utilizando o número 50. A estratégia do Psol é divulgar ao máximo o número 50 para fortalecer os votos para a legenda, uma forma de facilitar a eleição de parlamentares.

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O partido tem hoje no Congresso uma bancada de sete deputados, todos originários do PT, e um senador, a presidente da legenda, Heloisa Helena (AL). No primeiro momento, desvincularam do PT a deputada Luciana Genro (filha do ex-ministro Tarso Genro) e o deputado Baba (PA). Há uma semana o partido sofreu sua primeira baixa: a saída do senador Geraldo Mesquita (AC), acusado de cobrar de servidores de seu gabinete uma parcela do salário para despesas no seu estado natal. Mesquita em sua defesa disse que os funcionários de seu gabinete apenas estavam fazendo uma contribuição voluntária para o partido. O desconto no salário dos servidores era de 40%.

Apesar desta baixa, a senadora Heloísa Helena está otimista com as chances de crescimento da legenda e aposta, sobretudo, na decepção que a política econômica e social do presidente Luiz Inácio Lula da Silva causa entre os antigos ardorosos defensores do PT. 

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