São Paulo

– O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, disse ontem que o PSDB sai diferente das eleições deste ano. Num rápido balanço sobre o partido, Alckmin disse que, “independente do resultado, toda eleição é uma forma de aprendizado”. “A gente aprende com a vitória e aprende com a derrota, mas, independente do resultado da eleição, no caso do PSDB, o que fica é que é extremamente importante amassar barro e comer poeira”, disse. Para ele, uma legenda como o PSDB, que nasceu em 1988 com um perfil de “partido congressual”, veio ao longo dos 14 anos aproximando-se da comunidade. “Acho que esta é uma questão importante.

O partido tem de enraizar-se mais nos municípios, estar mais próximo dos movimentos populares, da sociedade civil organizada, até para ser um intérprete melhor da luta, das necessidades, dos anseios e sacrifícios da população”, disse. O governador de São Paulo reafirmou, no entanto, que ainda é cedo para comemorar o resultado das eleições no Estado e se recusou a assumir a posição de um dos líderes da nova agremiação. Alckmin, os governadores eleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e reeleito de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o senador eleito Tasso Jereissati (PSDB-CE) começam a ser apontados como os novos líderes do partido. “Ainda é cedo, acho que a gente deve ter humildade e trabalhar, pedir voto até o dia da eleição, até o último momento”, disse o governador de São Paulo.

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