A manifestação desta segunda-feira (10) na qual cerca de mil mulheres da Via Campesina ocuparam os trilhos de uma das principais ferrovias da mineradora Vale, em Minas Gerais, fez parte de uma série de protestos realizados pela ala feminina do movimento contra o agronegócio e em defesa da Reforma Agrária e que já atingiram 17 Estados. Segundo a Via Campesina, a mobilização teve como objetivo denunciar a construção da Barragem de Aimorés, pela Vale e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que inviabilizaria o sistema de esgoto da cidade.

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O movimento afirmou ainda que a Vale seria uma das principais responsáveis pela destruição do meio ambiente no Estado e pela concentração de terras – o plantio de eucalipto em larga escala que alimenta as usinas associadas. A Via Campesina não descarta a realização de novos protestos pela Jornada Nacional de Lutas em Torno do Dia da Mulher nessa semana em todo o País. Entretanto, a assessoria de imprensa do movimento não confirmou qualquer manifestação nos próximos dias. Além de Minas, os protestos ocorreram até agora em São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rondônia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Pará, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Ceará e Santa Catarina.

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