Proposta do ‘Bolsa Celular’ é das empresas, diz Costa

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, procurou desvincular de sua proposta de criação do “Bolsa Celular” o caráter assistencialista, como vem criticando a oposição. Ele disse que a ideia partiu das próprias empresas. “O programa é proposto pelas empresas e subsidiado pelas empresas”, afirmou o ministro, depois de participar de cerimônia na Câmara dos Deputados, de consignação de TV Digital para a Câmara operar em sete capitais.

Segundo ele, o assunto foi levado verbalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que “acenou” com a possibilidade de isentar os telefones celulares da cobrança do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). Costa disse que está trabalhando no projeto para apresentá-lo formalmente ao presidente Lula, na próxima semana.

Pela proposta, seriam distribuídos gratuitamente 11 milhões de telefones celulares para pessoas que já são beneficiadas pelo programa Bolsa Família. “O objetivo é levar o celular às camadas mais carentes da população, que em condições normais não conseguiriam comprar o telefone”, disse o ministro, lembrando que hoje o celular é essencial e, em muitos casos, chega a ser um instrumento de trabalho.

Projeto de emergência

Costa disse que até o fim do ano pretende lançar o projeto de emergência para a telefonia, que seria acionado em momentos de crise, como enchentes, apagões e situações de calamidade pública. Ele afirmou que já vem trabalhando há alguns meses nesse projeto, junto com técnicos da TIM, que já desenvolvem experiência similar na Itália a partir do terremoto que atingiu a região de L’Aquila.

O ministro comentou o apagão que atingiu boa parte do País na terça-feira, dizendo que o sistema de comunicação de telefonia fixa e celular é todo resguardado por baterias e, por isso, os serviços ficaram muito menos tempo com problemas.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna