O programa de governo que o PT lança amanhã (23), em Brasília, proporá um crescimento de 7% da economia, reajuste de 20% do salário mínimo (240 reais em 2003), manutenção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ?mas com alíquota simbólica?, e o fim de impostos sobre exportações.
O documento tem 40 páginas e está dividido em quatro partes: ?Introdução?, ?Desenvolvimento e Crescimento?, ?Inclusão Social? e ?Infra-Estrutura?.
No lançamento do projeto, o candidato da Coligação Lula Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT-PL-PC do B-PCB-PMN), fará um pronunciamento em defesa da retomada do desenvolvimento com produção industrial e geração de empregos. No primeiro de uma série de cadernos temáticos que o PT também lança a partir de amanhã – o inicial é sobre emprego -, a meta é de criar, em quatro anos de governo, 10 milhões de colocações.
Além de Lula, estarão no ato de lançamento o candidato da Coligação Lula Presidente a vice-presidente, José Alencar (PL), e os presidentes nacionais do PT, deputado José Dirceu (SP), do PC do B, Renato Rabelo, do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), do PMN, Oscar Noronha Filho, e do PCB, Zuleide Faria de Melo, além de governadores, prefeitos, parlamentares, representantes da sociedade civil, líderes sindicais e empresariais de vários Estados.
A proposta a ser lançada amanhã não foi muito alterada em relação à apresentada durante a reunião do diretório nacional em junho. Segundo o jornalista e cientista político, André Singer, porta-voz da campanha petista, o plano recebeu 15 emendas. Entre elas, sobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), reforma previdenciária e agricultura