Professores da rede estadual de Sergipe decretaram greve no início da semana para exigir a implementação do piso salarial nacional, de R$ 1.187. Em Santa Catarina, os docentes paralisaram as atividade por considerar esse valor muito baixo.
De acordo com o sindicato catarinense (Sinte), a medida provisória que fixou o piso beneficia apenas 53% dos professores – aqueles que recebiam salários em torno de R$ 600. “A proposta achata a tabela e tira o estímulo. Quem buscou uma pós, um mestrado ou especialização trabalhará com o mesmo nível salarial de quem saiu da graduação”, diz a coordenadora do Sinte, Alvete Bedin.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação de Santa Catarina garante que nenhum professor ganhará menos que R$ 1.683 e os profissionais das categorias mais altas não terão redução de vencimentos. O Sinte considera que mais de 90% dos professores aderiram ao movimento. Segundo a secretaria, 52,74% dos 39 mil docentes estão parados.
Em Sergipe, cerca de 300 mil alunos da rede estadual estão sem aulas desde segunda-feira. Os professores não aceitaram a proposta da Secretaria Estadual da Educação de parcelar o reajuste de 15,86% para os professores de nível 2. O Estado alega enfrentar dificuldades financeiras.
Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre (RS) também houve paralisação de professores e servidores da saúde da rede municipal. As categorias querem reajuste salarial de 18%. A prefeitura ofereceu 7%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.