Os professores da rede municipal de ensino de Salvador iniciaram hoje uma paralisação de advertência de 72 horas para cobrar da prefeitura aumento de 9% nos salários e inclusão de plano de saúde entre os benefícios dos docentes. Além disso, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) cobra da administração municipal a realização de concursos para contratação de 5 mil funcionários, entre professores e merendeiras. A paralisação afeta os 165 mil estudantes da rede municipal, que estão sem aulas. Já em Feira de Santana, a paralisação de 48 horas dos professores deixaram 56 mil alunos fora das salas de aula.

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De acordo com nota da assessoria da prefeitura de Salvador, ainda não foi feita uma contraproposta para o reajuste dos salários dos professores, mas alguns benefícios pedidos, como a adoção de um sistema de licença-prêmio e o pagamento antecipado de férias, já foram concedidos. A assembleia da categoria está marcada para sexta-feira.

Os professores da rede municipal de Feira de Santana, segundo maior município do Estado, localizado a 110 quilômetros a oeste de Salvador, também entraram hoje em paralisação de advertência. A manifestação, prevista para durar 48 horas, tem como objetivo pressionar a prefeitura a conceder aumento linear de 12% nos salários, ainda este ano. A administração municipal ofereceu um reajuste de 5,6%, parcelado em duas vezes. Na cidade, 56 mil crianças estão sem aulas.

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