Em greve desde do dia 18 de maio, professores da rede estadual de Sergipe ocuparam o Palácio dos Despachos, sede do governo, na tarde desta quarta-feira, 27, e se algemaram em grupos. Eles exigiam ser recebidos pelo governador Jackson Barreto (PMDB).

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A categoria reivindica o reajuste de 13,01% do piso salarial da categoria, além de melhorias na infraestrutura das escolas. Na última segunda-feira, 25, a Justiça considerou a greve ilegal e aplicou uma multa de R$ 10 mil por dia, caso eles não voltassem ao trabalho. Mas a categoria, formada por 12 mil professores, manteve a paralisação. Com a greve, 170 mil alunos estão sem aulas.

O diretor administrativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintese), Roberto Silva, disse que uma comissão foi procurar o secretário de Educação, Jorge Carvalho, que não os recebeu. “O secretário fugiu pelos fundos para não nos receber”, afirmou. A assessoria de imprensa da secretaria rebate a informação, argumenta que os professores não agendaram o encontro e que o secretário saiu para participar da posse da nova procuradora-geral do Estado, Maria Aparecida Gama. Como não foram recebidos, os docentes, que desde cedo estavam em um ato em frente ao Palácio dos Despachos, ocuparam o prédio.

De acordo com a diretora do Sintese, Lúcia Barroso, as algemas tem o objetivo de dizer ao governo que os professores não são marginais. Durante a ocupação, o vice-governador Belivaldo Chagas chamou uma comissão do Sintese para conversar, sugeriu que os professores deixassem o local e prometeu levar a reivindicação ao governador, mas os professores se negaram a deixar o Palácio.

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