O professor de ensino médico Yukio Tsuje, 25 anos, defende a anulação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em função dos erros ocorridos na prova de sábado, principalmente a inversão das respostas. “Houve muito prejuízo. Alguns alunos me disseram que só foram avisados da inversão das respostas uma hora e meia após o início, quando eles já haviam preenchido o gabarito pelo menos com parte das respostas”, afirmou.
Ele não acredita que haverá possibilidade de corrigir as provas com isenção e credibilidade. “Acho que a prova deve ser anulada, porque foi um erro inadmissível, infantil e que prejudicou milhares de alunos”, disse.
Já o candidato Pedro Sebrian, 25, que presta o Enem desde 2002, elogiou a prova e considerou que o erro não prejudicará os alunos. “Foi só um erro estrutural. O conteúdo da prova foi o melhor que eu já vi”, comentou. E considera que o erro na inversão das respostas no gabarito “não é suficiente para anular a prova.”