Procurador acompanha investigação sobre morte de militar no Rio

O procurador-geral da Justiça Militar, Marcelo Weitzel, designou o procurador Antônio Antero dos Santos para acompanhar o inquérito policial militar instaurado para apurar as circunstâncias da explosão de uma mina no Campo de Instrução de Camboatá, em Deodoro, zona oeste do Rio.

O acidente ocorrido na noite de quarta-feira causou a morte do militar Vinícius Figueira Eugênio, 22, e feriu mais dez alunos do curso de formação de sargentos, sendo que três tiveram ferimentos graves.

O Comando Militar do Leste abriu inquérito para apurar o que aconteceu durante o treinamento e levou à morte do jovem. Ontem, o comandante da Escola de Sargentos do Exército no Rio, coronel Abílio Sizino de Lima Filho, afirmou que a mina explodiu acidentalmente e estava fora da área permitida.

O corpo de Vinícius Eugênio está sendo velado no Cemitério do Caju, zona portuária do Rio, onde será sepultado na tarde de hoje. Morador de Nilópolis, na Baixada Fluminense, Vinicius Eugênio morava com a mãe e se formaria terceiro sargento no final do ano.

“Já tinha comprado a farda dele e tudo para formatura no final do ano e agora acontece isso. A mãe dele tem problemas e toma remédio controlado. Não sei como vai ser agora”, disse abalado um parente do jovem, que não quis se identificar.

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