Salvador – O procurador federal Édson Abdon Peixoto entrou na Justiça Federal em Salvador com uma ação de improbidade administrativa contra o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o senador César Borges (PFL-BA), o ex-governador Otto Alencar, a ex-secretaria de Segurança Pública Kátia Alves, o deputado federal Paulo Magalhães (PFL-BA), o delegado Valdir Barbosa, o assessor técnico Alan Farias e todas as pessoas envolvidas no caso dos grampos telefônicos ilegais da Bahia.
Peixoto decidiu se antecipar à conclusão do inquérito da Polícia Federal, sobre o caso presidido pelo delegado Gesival Gomes, por concluir que os acusados foram responsáveis pelas escutas telefônicas ilegais. Após “examinar mais de duas mil páginas de depoimentos” dos envolvidos, o procurador acredita que o mandante dos grampos foi o senador Antonio Carlos Magalhães.
Na ação, o procurador pede a suspensão por oito anos dos direitos políticos dos envolvidos, além da perda dos mandatos e cargos públicos que ocupam no momento. Além disso, ele requer à Justiça que os acusados sejam processados por danos morais ao Estado da Bahia e à União e que seja estabelecida uma multa para os delitos.