Rio
(AG) – Apesar das lacunas nas propostas dos candidatos, o vice-reitor administrativo e professor de economia da PUC/RJ, Luiz Roberto Cunha, diz não acreditar que o mercado financeiro tenha razões para demonstrar tanto nervosismo e fazer tantas especulações negativas. A situação atual, afirma, é muito melhor do que a vivida nas eleições presidenciais de 1989.– Naquela época, as condições eram extremamente adversas. Havia uma inflação alta, uma dívida negociada no mercado diariamente e uma inviabilidade total para o governo operar. Todos os candidatos sabem que não há condição de administrar o país com o rompimento de regras. Lula não prega rompimento e mesmo Ciro, que mais claramente colocou a questão da renegociação da dívida interna, também não fala em ruptura – diz Cunha, embora o programa do PT fale em ruptura.
O coordenador de política econômica do Conselho Federal de Economia, João Paulo de Almeida Magalhães, também não encontra razões para tanta incerteza e medo de rupturas. Para ele, as propostas formuladas pelos economistas que assessoram Lula são apenas moderadas.
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