Brasília – O ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, admitiu a possibilidade de manter tetos diferenciados para servidores públicos e privados que já estejam no mercado de trabalho. Ele reconheceu a dificuldade de se implantar um sistema único para os trabalhadores da ativa. Os gastos estimados com financiamento, de acordo com este sistema, ficam entre R$ 1,7 bi a R$ 2,5 bi por ano. Existem duas possibilidades em estudo: a implantação de um sistema único para todos os trabalhadores e a outra, que apenas os novos servidores integrem este sistema.
Para os trabalhadores da ativa serão feitas adaptações considerando o tempo de contribuição. “A alteração de regras para os servidores atuais parece boa para governos estaduais e federais”, afirmou Berzoini. Nenhuma proposta está fechada”, disse o ministro ao repartir a responsabilidade da reforma com a sociedade. Berzoini destacou, também, a importância do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para definir a melhor proposta de previdência para o Brasil.
